Translate
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
The First Time
Getting started is always what costs. In
all or almost all, the start is that it becomes painful.
Although school banks are fresh in my
memory and now I weigh the choice of my trainee. On one hand, there is nothing
better than the security of that house, that every day receive us with open
arms and available to a more handful of lessons, on the other, we want to quickly take off and end the journey.
We want to reach the other side, where
we expect a new reality, new responsibilities and challenges. We want to leave
behind, the hands that hold the invisible net that we have under the feet. They
will not let us down and they will Let us strike when the time is right.
What really tormented me in those early
days was that I could do better but, as with everything, still acted timidly,
giving errors, the typical errors of someone who is starting his professional
career.
One fellow told me as a confession:
"If you want to be good in this area you have to be dedicate." It let
you know that there is the required commitment, if we want to be like that.
It has certainly opened the door , the
responsibility of being the image of what we could do, this time without the
warmth of fellow school friends.
I began my journey at my own risk. And
as in any profession, the start is what costs the most.
Chocolate and Orange
Sitting on the couch almost lulled by
the sound of rain, I close my eyes and remember my childhood in my grandparent’s
farm. Times of happiness, that in the rush of day-to-day, we tend to forget.
I still remember, like it was today.
And today, I'm in that chair, I tell my
story.
In Grandfather's chair, which was vetoed
all of us, but we made it our fort. The liner was worn by the many stories told
by Grandfather, after dinner. Some sat on his lap, others at his feet, some
behind him. And it all started in that window.
The window overlooking the garden had
the curtains open. I can see the whole extent of it almost to the horizon. It
is as always lit by torches, placed at various points. For a few moments, it
let let me take by the light and I dream of being under the rosebushes along
the arbor. A hidden nook, visited when I want to be alone. Only my thoughts
accompany me on this trip to my wonderful inner world. Embody different
characters and visit places never before pioneered, creating stories to
enchant.
But what stands out those long summers,
is the smell of those delicious chocolate chip cookies that we devoured
abruptly and the mug of orange tea that hypnotized us.
And today, I’m the one doing the same.
I put my hands dirty and do the cookies
that enchanted me as a child.
How
happy I am!
Chocolate com Laranja
Sentada
no sofá quase embalada pelo barulho da chuva, fecho os olhos e recordo os meus
tempos de criança na quinta dos meus Avós. Tempos de felicidade, que na
correria do dia-a-dia, esquecemos.
Ainda me lembro, como se fosse hoje.
E hoje, sou eu que nesse cadeirão, conto a minha história.
No cadeirão do Avô, que estava vetado a todos nós, mas que de raspão, fazíamos dele o nosso forte. O forro já desgastado pelas inúmeras histórias contadas pelo Avô, depois do jantar. Uns sentados ao seu colo, outros juntos aos seus pés, alguns por detrás dele. E tudo começava naquela janela.
A janela que dava para o jardim tinha as cortinas abertas. Posso ver toda a extensão do mesmo quase até à linha do horizonte. Encontra-se como sempre iluminado por tochas, colocadas em diversos pontos. Por escassos momentos, deixo-me levar pela luz e sonho estar debaixo das roseiras, junto ao caramanchão. Um recanto escondido, visitado quando quero estar sozinha. Somente os meus pensamentos me acompanham nessa viagem ao meu maravilhoso mundo interior. Encarno diferentes personagens e visito locais nunca antes desbravados, formando histórias de encantar.
Mas, o que sobressai desses longos verões, é o cheiro daqueles deliciosos biscoitos de chocolate que devorávamos de supetão e da caneca de chá de laranja que nos hipnotizava.
E, hoje, sou eu que faço o mesmo.
Sou eu, que ponho a mão na massa e, faço os biscoitos que me encantavam em pequena.
Que feliz que sou!
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
A 1ª Vez
Começar é que custa sempre. Em tudo ou quase tudo, o
início é que se torna doloroso.
Ainda os bancos da escola estão frescos na minha
memória e já me pesa a escolha do estágio. Se por um lado, não há nada melhor
do que a segurança daquela casa, que todos os dias nos recebem de braços
abertos e disponíveis para mais uma mão cheia de ensinamentos, por outro,
queremos é depressa levantar voo e culminar a viagem.
Queremos chegar ao outro lado, onde nos espera uma
nova realidade, novas responsabilidades e desafios. Queremos deixar para trás,
as mãos que seguram a rede invisível que temos debaixo dos pés, que não nos
deixam cair e que querem que batamos asa, quando for a hora certa.
O que verdadeiramente me atormentou nesses primeiros
dias foi o facto de saber que podia fazer melhor mas, como em tudo, ainda agia
de forma tímida, dando erros, os típicos erros de quem está começar a carreira
profissional.
Um dos colegas, disse-me em jeito de confissão: “Se
quiseres ser boa nesta área tens que te dedicar”. É o avisar de que ali nos é
exigido empenho, se assim for nosso entender e aspiração.
Foi sem dúvida o abrir realmente a porta da
responsabilidade, de ser imagem daquilo que poderia fazer, desta vez sem o
aconchego dos colegas do curso.
Começava o meu percurso por minha conta e risco. E
como em qualquer lado e profissão, o que custa é começar.
Subscrever:
Mensagens (Atom)